Portugal chora os seus mortos


Sábado, 17 de junho, à mesma hora do inferno de Pedrogao, assistia ao começo de um incêndio em Abrantes. Devido ao local onde me encontrava, vi, durante duas horas, como progrediu. Vi relâmpagos e raios tenebrosos durante uma hora, debaixo de 46 graus. Vi um céu preto formar-se e ventos incontroláveis numa conjugação de fatores climáticos impossíveis de combater. Vi dois helicópteros a abastecer em desespero no rio Tejo para ajudar no combate às chamas. O que eu vi ontem em Abrantes não é possível descrever, de nenhuma forma, com nenhuma palavra. Chama-se impotência humana. Naquele momento, jamais imaginei que um Inferno maior descia aos corações de amigos que tenho em Castanheira de Pêra. Rezo por vós, reza um país inteiro em choque. #ac@prayforpedrogao#

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